domingo, 28 de novembro de 2010

Scary angel





Superficial,
Superficial e fria,
Sem alma.
Superficial no seu sorriso
Amarelo.
Boneca de cera,
Sem odores,
Sem cores naturais.
Ainda jovem, ainda, sim,
Por mais uns tempos…

Corpo atractivo,
Curvas harmoniosas,
Cabelos longos,
Lábios sensuais,
Ela caminha.
Destaca-se, por uns instantes,
Destaca-se por demais.

Cabeças giram, é observada,
Apreciada, desejada.
Ela olha, ela ignora,
Ela aproxima-se, ela atrai.
Ela agarra, ela rejeita.
Momentos superficiais,
Sem lembranças.
Momentos de loucura, raiva
Por uns instantes.

Sexo,
Sexo sem entrega,
Sexo.
Esquecimento,
Renúncia.
Quatro paredes gélidas
E um tapete da índia.
Um vulto,
Dois vultos,
Três vultos,
Uma noite.

Gritos,
Gemidos,
Berros…
Uma madrugada,
Uma piscina de água fria,
Três corpos a boiar,
O deles.

sábado, 20 de novembro de 2010


I´m waiting 4 you ....................

sábado, 13 de novembro de 2010




Não fujas muito longe de mim,
Sinto que te posso perder…
Estou irremediavelmente apaixonada por ti.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quem é Lilith


(foto:Olhares fotografias online)




Lilith, a Lua Negra

Na Mitologia, Lilith estava presente no Jardim do Éden antes mesmo de Eva aparecer. Por não aceitar submeter-se a Adão foi expulsa do Paraíso tendo, segundo alguns, transformando-se em Serpente, a fim de representar o papel de demónio tentador.

Lilith representa antes de tudo a busca de sua própria afirmação. É também a mulher tentadora, sedutora, e que fascina por seus poderes perturbadores. Ela é silenciosa, secreta, cortante. É aquela que os homens temem embora se sentindo atraídos por ela.

;)

(Texto tirado de um blog)

domingo, 7 de novembro de 2010




Relaxar, contemplar e sentir.
Fechar os olhos,
Voar, trepar, abrir a mente
E partilhar sem pudor,
E sem medo,
Os meus sonhos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Esta noite não vou dormir




Esta noite não vou dormir.
Depois de falar e de te ouvir falar,
Depois de ver que os nossos sorrisos não se mostraram,
Depois de ver aquelas pessoas que nos “rondavam”
Depois da minha vontade de esquecer o mundo e de partir contigo.

Esta noite não vou dormir
Vou fazer uma directa,
Não quero desperdiçar mais uma manha
Mais um dia,
Vou tentar acertar o computador
Tentar perceber que a vida começa bem cedo
E não de noite, não nas sombras e nos sonhos inacabados.

Esta noite eu quero estar bem desperta,
E sentir o beijo que não te dei
E o teu abraço que eu não recebi
Ouvir as palavras que podia ter-te dito
Afugentar as lágrimas e a amargura.

Esta noite eu quero sonhar contigo.
Mas de olhos bem abertos
Sorrindo para o meu interior
Nesse sítio onde ainda te encontro
E onde te posso ainda amar.

NEOQEAV

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ama-me




Ama-me de uma forma única, com a tua pele, teus poros, teu suor
Ama-me gemendo, gritando, roçando-te contra mim
Ama-me abraçando-me, beijando-me, apertando-me contra ti
Ama-me dentro e fora de mim, gozando, rindo, chorando
Ama-me de uma forma única …para nunca mais te esqueceres de mim.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010



Meu ópio vem dos teus lábios,
E os meus sonhos, que leio nos teus olhos,
Atravessam o meu coração impaciente
Por bater contra o teu peito.
Renuncio a qualquer outro prazer,
Qualquer outro olhar,
Pois não consigo olhar para longe
Contigo aqui tão perto.

Não quero olhar para longe,
Sinto-me tão viva assim.
Basta-me saber que vives,
Aqui, ali, tanto faz.
Só preciso de te saber vivo,
Porque sem ti não há cores,
Não há odores,
Nem sonhos,
Nada,
Nada que me prenda aqui.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010



Roupão preto,
Aberto e descaído,
Tronco nu,
Cabelos soltos,
Meus olhos...fechados.

Tocas na pele,
Minha pele,
Abraçado,
Olhas-me,
Beijas-me,
Apertas-me.

Aninhada,
Sentada,
De joelhos,
Repousando...
en cima de ti.
Beijo-te a cara,
Os olhos,
As sobrancelhas.
Minha língua na tua pele,
No teu peito quente,
Nos teus lábios,
E tu beijas-me.

E tu fechas os olhos,
E eu olho-te,
respiro,
bem viva,
…e tu levas-me ao céu… simplesmente me levas ao céu.

terça-feira, 5 de outubro de 2010


I´m so sorry...


domingo, 3 de outubro de 2010

Paixão




A vida me dá o que eu desejo : amor, amor, amor, e mais amor.
Sinto-me cheia de amor.
Mas também, …e em conjunto,
Sinto uma paixão enorme que me enlouquece dia após dia.
Dizem que a paixão é de curta duração…
Então que alguém me venha explicar esta paixão,
Já de longa duração,
Que me consome e que aumenta sempre que te vejo e sempre que te afastas,
Sempre que o teu sorriso ilumina os meus pensamentos.
Desejo físico que não sacia,
Eu quero mais, quero sentir mais o teu cheiro,
Quero sentir outra vez os teus lábios roçando nos meus
Quero que me toques, que me abraces.
Desejo-te…desejo-te tanto.

A paixão é efémera…dizem….pois a minha é uma fera,
…nunca se afasta, ela cresce, morde-me, não me deixa dormir
…ela faz-me companhia,
Uma companhia que grita o teu nome,
De dia, de noite,
No silêncio da sala,
No ruído da rua,
…na minha cama,
Por todo o lado.

Paixão …dizem-na efémera…

sábado, 25 de setembro de 2010


Algo morreu entre nós…disseste tu.
Mas eu não sinto isso…
Agora…simplesmente…e infelizmente
Não posso demonstrar o que sinto.
A intensidade é a mesma.
Será ? Não. É bem mais intensa.
O facto de não te ter,
De não te poder acarinhar, cheirar,
Ou simplesmente sorrir para ti todos os dias…
Isso…isso…
Só aumenta esta vontade de te ter de novo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010



O tempo vai passando e quase já não choro.
Ficou um vazio que me causa uma dor persistente.
Uma dor na alma que se tornou numa dor física.
Acordo sem uma mensagem tua,
e adormeço sem te mandar um beijo.
Sinto tua presença ao longo do dia,
sinto tanto a tua falta.
Sinto que vivo só com uma metade de mim.
As lágrimas vão passando e a dor intensifica-se.
Tu acreditas que o tempo e a distância ajudam,
e eu desejo que assim seja.
E eu aceito esse tempo e essa distancia,
porque amo ver-te a sorrir,
meu Deus como amo a vida que há em ti !
Eu quero-te bem vivo sim…
Nem que para isso eu tenha que desaparecer.

IMY NFHMILY

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como ?


Como?...


Como é que me esqueço de ti ?
Como é que te escondes do mundo para ficares longe de mim ?
Como é que me puxas e me empurras, na mesma fracção de segundo ?

Onde está o tempo, o nosso momento perfeito ?
Como é que o gravo na memória se é mera ilusão ?
Por onde passas quando apenas ouço os teus passos ?
E como é que não te vejo, se sinto pegares-me na mão...

Como é que cheiras o mar do meu corpo,
e chupas o sal que me vem agarrado ao sangue ?
Como é que me amas, me odeias, me queres, me afastas ?
… Porque fazes de mim tela, se me pintas a preto e branco ?

E como é que depois de tudo… me vejo sempre em ti ?

Insónia e afins (blog)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Isto doi...


Isto doi...a saudade aperta.
Choro por dentro, choro acompanhada.
Choro... porque preciso.
Tenho medo de deixar de sentir-te,
sentir teu carinho, tua presença.
Por isso choro...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Thank you, ILY

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gelo


Deitada no gelo.
Lábios gretados.
Dedos insensíveis.
Os bicos erectos,
Tais dois picos de gelo.

Pele dura e fria.
Azul.
Marcas nos pulsos.
Lágrimas e silencio.

Frio, sinto tanto frio.


O teu sopro quente,
Apenas preciso do teu sopro quente…

Lili

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nada mudou... anda



Anda, nada mudou...
Anda,
Tantos loucos como nós se amaram,
Teimando em querer ficar juntinhos...
Deixarmo-nos um ao outro é impossível.

Anda, cola-te bem a mim,
Conhecemo-nos por demais para esquecer
Que as nossa almas são bem parecidas.
Eu sem ti, não posso viver.

Nada mudou...
Anda,
Temos tantas noites para entregar um ao outro,
Em cada sonho estamos juntos,
Deixarmo-nos um ao outro é impossível.

Nada mudou...
Anda,
Tantos loucos como nós se amaram,
Teimando em querer viver juntinhos,
Deixarmo-nos é impossível.


Nfhmily

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Anormais


Há um tipo de preguiça que me aflige particularmente.
Eu foco aquela preguiça que tem por consequência um problema existencial.
Aquela preguiça criada por uma falta de garra, de vontade de viver.
Aquela preguiça que sentem aquelas pessoas que tiveram a sua auto estima muito em baixo.
Aquela preguiça que deixa pessoas pregadas na cama de manhã portanto com os olhos bem abertos, esgotadas, sugadas, de mãos amarradas porque sentem que é impossível ficar preenchidas, sabem que aquilo que elas mais desejam está fora do seu alcance…e que os seus sonhos parecem impossíveis.
Alguns dirão “levanta-te e vai fazendo…mais tarde ou mais cedo vais colher os frutos dos teus esforços”.Outros tantos dirão “ preguiçoso…não gosta de ninguém, é um egoísta que só quer boa vida, não quer trabalhar”.

Mas no meio desses preguiçosos aí mencionados, existem algumas pessoas muito infelizes e amarguradas porque nunca sentiram um “amor” ou uma “amizade” desinteressados. Essas aí já se esforçaram muito faz tempos, em que deram uns bons litros de suor para quem amaram mas nunca sentiram retroactivos, bem pelo contrário era-lhes exigido sempre mais. Já trabalharam a tempo e horas, fazendo um bom trabalho mas receberam em troca pontapés e desprezo dos colegas de trabalho por ciúmes.
Lutando sozinhos durante anos e anos, sem família para ser apoiados, sem amigos por serem uns desenraizados, uns sobreviventes que infelizmente um dia acabaram por desistir depois de uma grande depressão…mas finalmente um dia largaram os comprimidos e reuniram forças porque o ódio preencheu o coração. Assim se curaram decidindo então que nada neste mundo merece que eles ponham em causa a sua saúde ou o seu bem-estar e começaram a viver o dia a dia á maneira deles, evitando contactos sociais, momentos afectivos, negando o amor que podem sentir, e negando qualquer tipo de sofrimento, cegos, claro, no dia em que um verdadeiro amor finalmente aparece nas suas vidas.
Essas pessoas viraram egoístas sim, e ainda mais solitárias. Uns monstros aos olhos de muitos, uns anormais aos olhos de todos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sentinela


Parei em frente ao prédio e olhei para o teu andar.
Não via nenhuma luz, nem aquele vulto amigo que me faz sempre um gesto de adeus na hora da despedida.
Dei uma volta ao prédio. As tuas janelas encontravam-se no escuro, será que estás mesmo aí ?
Que vontade meu Deus, que vontade louca de estar contigo.
Mas no fundo imaginava-te deitado e a dormir, era o mais provável a essa hora.
Mas decidi mandar-te uma mensagem... que insolência a minha.
Eu quero-te tanto mas também sei que os teus compromissos são importantes e que tu precisas de descansar, eu entendo.
Èra tarde, e tu não podias, não devias, não querias entrar nesse meu "delírio".

Louca varrida, arranquei de carro deixando uma fumaceira atrás de mim e percorri uma boa distância até achar uma rotunda bem mais á frente, e aí dei por mim a dar meia volta, como atraída e incapaz de me afastar do teu prédio, da tua sala, do teu quarto...rs...de TI Safado.

Parei o carro e abri as janelas. Acendi mais um cigarro e fechei os olhos.

Lentamente eu levei a minha mão ao rosto e começei por instinto a desenhar com o meu dedo o contorno dos meus lábios húmidos, respirando devagarinho, enquanto o vento acariciava os meus cabelos.

Passei de seguida uma mão por baixo da minha t-shirt para brincar com os meus seios, imaginando a tua língua sorrateira.

Deixei finalmente descair o meu braço direito e meti a mão nas minhas calças. Acariciei-me, da forma como tu gostas de ver e imaginei-te de repente ali, penetrando-me de uma vez, impaciente, enquanto eu enterrava a minha língua na tua boca.

Que calor, que noite quente e que desespero.

Saí de repente do carro, precisava de apanhar um pouco daquela brisa fresca. Encostei-me á porta, acendendo outro cigarro. Soprei o fumo para bem longe, suspirando. Pensei em ligar-te para poder ao menos ouvir a tua voz a sussurrar ao meu ouvido, ou mesmo sem dizeres nada... apenas sentir-te a respirar.

Mas que fraqueza a minha. Pensei em forçar a porta do prédio e despir-me deseperadamente no elevador enquanto não chegava á tua porta, para de seguida abri-la como uma ladra e deitar-me ao teu lado devagarinho, culpada por não ter horários decentes, aiii...mas ia-me sentir tão feliz.

Pensei sim e imaginei, imaginei muito nessa noite, via-me a trepar as paredes, subindo cada andar com a esperança de te poder tocar.

Que noite complicada, que vontade...

Voltei para dentro do carro. Arranquei de novo, parando aqui e acolá mas sempre rondando o teu prédio, prestes a assaltar-te...

Meu Deus como é difícil não te ter nesses momentos,

Como é difícil não te ter para sempre.
Mais um cigarro...baixei a cabeça e respirei bem fundo. Sentindo-me finalmente conformada por umas horas, e lá arranquei eu para a minha casa, desconsolada e com um maço de tabaco vazio pousado no assento ao lado.
Que noite... mas noite foi a de hoje....quando finalmente pude estar contigo.


IWYSM


Lili

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Rega-me !



Rega-me ! Dizem que faz bem á pele
mas eu pouco me importo,
tira-me essa pele, essa fronteira entre nós.
Come tudo, escava, rói,
e chega-te bem ao fundo
onde nunca ninguém permaneceu.

Hum...sim safado, mexe-te e rega-me outra vez
não por minha pele,
mas sim pelo prazer do teu gozo
pelo brilho nos teus olhos
pelos tremores do meu corpo.

Eu cavalgo-te, eu toco-te,
hummm...como eu amo tocar-te,
com minha boca,
com minha língua
e com tudo o que nos une.

Rega-me safado, sempre que poderes.


Lili

Pablo Neruda


Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi : não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda

terça-feira, 29 de junho de 2010

5 da manhã...e sempre com esta vontade


Desenho lentamente o teu rosto
no vidro embaciado da janela,
e num fechar de olhos, vejo o teu vulto,
esse reflexo tímido,
no espelho húmido e frio
do meu coração.

Da ponta do meu dedo gelado,
toco nos teus lábios quentes,
e o meu sangue ferve,
e eu disparo, desejando-te,
imaginando-me gozando
ricas madrugadas no meio dos teus braços.

Dás-me momentos da tua existência
que eu nunca vou esquecer.
Mas lembranças para quê ?
Porque no dia em que a minha razão
mandar calar de vez o meu coração,
ou minha tara por ti,
nesse dia...nesse terrível dia...
eu sinto que vou morrer.

O que eu queria mesmo...era continuar aí,
ao pé, ao lado, por cima de ti...

rs

Vontade louca de te sentir...no meio do teu descanso,
e de acordar ao teu alcance...com beijos e abraços...

NEOQEAV

Lili

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quentinhas e safadas


Quentinhas e safadas, elas espreitam-te sem te ver, e com um ar malicioso, elas farejam-te devagarinho com a pontinha do bico.

Reservadas mas famintas (mesmo com muita fominha...) elas beijam-te a língua, bebem a tua saliva e comem na tua boca.

Teus dentes ameaçadores (terroristas...) aproximam-se delas, mas como são bem safadas, elas atrevem-se a enfrenta-los.

E tu não as poupas...(claro...um safado como tu...).

E é numa explosão de prazeres (incríveis...), entre trincas divinais e lambidelas, tão bem chupadas, sugadas, que elas se rendem, já loucas, inchadas de tesão (taradas mesmo...), ás doçuras da tua boca.

Entre gemidos e suspiros, assim ficam, bem presas, pela ponta do bico.

Lá se mostram enfim bem rosadinhas, bem devoradas, e não se queixam (pelo contrário...), pois são tão atrevidas contigo (já sabemos...são safadas, e da pior especie).

E elas querem-te e querem mais, mesmo assim neste estado, esgotadinhas, doridas, vermelhas e de bico esgaçado (..loucamente roido...).

Da ponta da língua, tu tratas suas feridas com imenso jeito, e no calor das tuas mãos, tu as deixas repousar um pouco ...

...Enquanto que ...da pontinha dos dedos, como quem não quer nada, já as preparas bem subtilemente, devagarinho..para mais uns prazeres insanos...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mais um pouco de tempo...


Acariciar-te, amar-te, amar-te ás escondidas,

Estou sentada á chuva, respirando devagar,

Respiro devagar,

Respiro devagar, para o tempo abrandar.

Cada minuto que passa me afasta de ti,

Eu sei, eu sempre soube que não és meu,

Sempre soube que não te posso guardar,

Entretanto eu respiro,

Respiro devagar,

Aproveitando cada batida do teu coração,

Cada sorriso teu,

Cada abraço apertado,

Cada toque mais íntimo e audacioso.

Respiro com esperança,

Respiro devagar

Para o tempo abrandar...


NEOQEAV


Lili

domingo, 25 de abril de 2010

My lovely devil


Sê meu diabo. meu cachorro,
Sê meu antro, meu limbo,
Onde cada toque é pecaminoso,
Onde cada poro do meu corpo
Respira sexo, erotísmo e luxúria.
Sê meu,
Sê meu diabo, meu amante safado,
Enquanto a noite enfeitiça minha alma
Enquanto o nosso rítmo dobra de prazer,
Seja ao luar, ao amanhecer,
Sê meu,
Ô lindo diabo...sê meu.
Fica só mais esta noite,
Sê meu, sê meu escravo,
Meu príncipe das trevas,
Da noite, do dia, da minha vida.
Porque eu quero-te,
Eu vou-te morder,
Te marcar, pra toda a vida,
No teu corpo me contorcer,
Te lamber, matar esta fome,
Esta vontade de te ter,
Nem que seja por mais um luar,
Só mais um amanhecer.
Anda, não sejas tão mau,
Deixa-me comer-te,
Com todo o meu ser,
Com esta minha paixão por ti.
Anda, estes bicos são teus,
Estão anciosos, carentes,
Indecentes e vermelhos,
Doridos de tanto te querer.
Anda cachorro, anda lamber-me.

Eu quero-te e não descanço sem te ter...
Anda possuir-me,
Lança as tuas flechas,
Espeta a minha carne,
Eu grito, fico rouca, mas eu quero-te,
AIIIIiiiiiii como eu quero sentir o teu espeto.
Anda safado, anda,
Eu quero-te...
Quero-te ainda hoje...te espero.
Lili



domingo, 21 de março de 2010

Lembra-te de mim


Lembra-te de mim,
Não com cara sisuda,
Não com amargura
Nem tristeza.

Por favor,
Não me julgues mal,
Não me julgues leviana,
Tarada,
Ou insensível...

Lembra-te de mim,
Eu não tenho nada,
Sou um pouco instável,
Sou carente,
Mas eu sou mulher,
E caminho sozinha,
Buscando felicidade,
Ás vezes furiosa e perdida,
De mal com a vida,
Sem acreditar em mim,
Duvidando dos outros.

Mas lembra-te de mim,
Porque eu não sou má,
E choro,
Tentando aceitar as minhas fraquezas,
Lidando com as minhas necessidades,
Com os meus medos,
Mas com vontade de viver,
E de ser amada.

Lembra-te de mim,
Porque eu também sei erguer a cabeça,
Eu também sei lutar,
Sei amar,
E eu amo-te...
Amo-te de uma forma que não me é permitida.

Lembra-te de mim,
Das nossas loucuras,
Dos nossos desejos,
Da nossa fome incontrolável.

Lembra-te de mim,
Da forma como eu me lembro de ti,
Com prazer,
Com paixão,
E com o teu sorriso no meu coração.


NFHMILY
Lili

sábado, 13 de março de 2010

Lovesong




Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am fun again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I´m alone with you
You make me feel like I am clean again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you.


( The Cure)


NFHMILY

domingo, 7 de março de 2010

...Hoje tenho que o dizer...


Tenho que contar esta história,
A de um encontro formal, profissional.
A de um encontro que me transtornou.
Tenho que contar sim, o decorrer de uma seducão,
Fora do normal,
Insana e louca... intensamente vivida.
Ai meu Deus que posso contar,
Sobre esta necessidade de querer estar com alguém,
Sem compromissos, nada de promessas,
Sabendo que essa pessoa
Pode passar por outras mãos
Sem ser as tuas,
Pode estar sujeita a outros beijos,
Outros instantes...
Sem ser os teus.
Como contar esta vontade que devasta,
Que agarra,
Que consome,
Que deixa insonias, que atormenta,
Mas que por outro lado,
Dá tanta pica á vida.
Vontade, delícia, insanidade que te faz sofrer,
E que em certos casos,
Passa a ser uma razão para encarar o dia a dia.
Como contar o que se sente,
Quando o corpo também morre
E renasce nas mãos dele,
Num sorriso terno mas tão safado,
Numas palavras que mexem com as tuas crenças.
Como reagir na aproximação de uns lábios tão sedutores,
Ávidos de prazer,
Como não querer uma pele gémea da tua.
Um cheiro novo mas tão familiar,
Intenso,
Desejado,
Procurado,
Finalemente encontrado.
Como não aceitar esses braços abertos,
Esse coração ávido de novas emoções,
Novas experiências,
Coração estranhamente receptivo,
Que bate ao mesmo compasso que o teu...
Como negar esse homem fantástico e único...
Tão desejado,
Como...?

Não quero...definitivamente...não quero negar...


Lili

(I wish you were here)


A sala está á pinha. Entro na expectativa de me divertir, dançar, cumprimentar, falar, sorrir.
Amizade, calor humano. Cores, luzes e uma música convidativa.
Mas não. Passam uns minutos e reparo nos sorrisos forçados. Solidão em grupo, mulheres abandonadas, exibindo-se, oferecendo-se.
Não há grande sítio para dançar. Isto mais parece uma passerelle onde desfilam sombras tristes, tentando ser vistas, apreciadas pelo novo vestido comprado para a ocasião, pelo novo penteado.
Todos querem brilhar de uma forma ou de outra, egocentrismo geral onde afinal ninguém quer saber do bem-estar de ninguém. "Olá tudo bem ? " Dão-te dois beijinhos. E tu respondes....mas reparas que não ouvem a tua resposta...pois já estão a fazer a mesma pergunta ao teu vizinho do lado. Tudo é artificial, tudo tem que estar bem afinal, mesmo que não esteja, mesmo se a festa passe a ser uma grande seca.

Procuro-te no meio da multidão. Sinto-te...mas não te vejo...onde estás ? Portanto eu sinto-te bem perto de mim...

De repente...aiii esta música. Coisa boa. Eu gosto, e danço no meu cantinho. Não quero saber de mais nada, até fecho os olhos. Acto egoísta ? Sim, talvez...á procura de um momento de bem-estar furtivo. Imaginando-me noutros tempos, com outra gente.

E de repente..rs...eu vejo-te..estás lindo, sorridente...tão provocante e apetitoso...

Chegaste bem perto de mim, sinto tanto o teu cheiro...sinto o teu toque na minha anca, sinto o teu beijo...
Chamam por mim...
Abro os olhos...
Já são horas de ir embora...

Lili

(if the sun refuse to shine..I still loving you... )

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um dia vou-te RAPTAR !


Um dia vou-te raptar.
Sim, prepara-te...
Porque um dia vou-te levar.
Vamos subir montes,
Atravessar oceanos,
Fertilizar desertos.
Um dia vou-te raptar.

Um dia vou-te levar
Comigo,
Descobrir outras terras,
Outros povos,
Outras culturas,
Sensualidades orientais,
Óleos, incencos, cheiros,
Sabores que nos vão transtornar,
Viagens loucas e longínquas,
Onde nínguém nos vai procurar.

Um dia vamos nos deitar,
Num areal branco e suave,
aconchegante,
Árvores, ramos bailarinos,
Rítmos, ondas, ventos sensuais.
Em beijos vamos adormecer,
Em abraços vamos acordar,
Em gritos vamos despertar.

Um dia o céu vai baixar,
Vai-se aproximar,
Para escutar, indiscreto,
As nossas conversas loucas.
E para observar,
Aqueles toques que só tu me sabes dar.

Um dia vamos,
Não sei quando,
Ñão sei como,
Mas eu sei que vamos...
Um dia...
Ou uma noite...eu vou-te raptar.

Nfhmily


LL

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Desejos


De pernas ligeiramente abertas,
Costas frias,
Rabo frio,
Lábios carentes,
Aquece-me! Peço-te já agoniada.

E acaricio-me, hesitante,
Tocando-me na parte mais quente,
Na parte mais húmida do meu corpo,
Minha excitação cresce...
E eu observo-te, desejosa.

Passo um dedo na minha boca,
Chupo, gulosa, esse mesmo dedo,
Anda...chega-te a mim.
Sente a minha pele sedenta,
Sente o meu desejo
E roça-te todo em mim,
Assim...aaah

Tu sabes tanto.
Junta os teus lábios aos meus,
Eu rezo umas palavras de desassossego,
Que te são destinadas,
Mas não partilhadas,
Não por agora,
Estou louca, sinto tonturas,
Prendo a tua língua vaidosa,
Prendo-te no meio das pernas,
Prendo-te no meu olhar louco.

Tuas mãos encaixam-se nos meus seios,
Que tu apertas até eu soltar um gemido,
Que tu devoras até eu soltar um grito,
Como laranjinhas sumarentas,
Saboreias-me...
Como se fosse a primeira degustação,
Como se fosse a primeira vez.
Eu amo isso, como eu amo...

E eu também quero...
Descer...
Descer mais um pouco,
E toca-lo, suga-lo...
Fazer dele meu,
Ai...eu sabia...
Está bem teso...mas discreto,
Atento,
Esperando por mim..
Por minha boca safada,
Minha mão curisosa..
Ah..delicio-me...
Divinal,
Que doçura, que vício...

E chegas-me contra ti,
Amarras-me, possuido,
Cheiras-me o pescoço que sugas com avidez,
Namorando a minha essência.

E tu viras-me,
Prendes-me,
E tu penetras-me,
E eu já transpiro,
Eu transpiro um tesão insano.

E tu vais e vens,
vais e nunca mais vens,
Absorvas-me.
Sem medo de te queimares,
Sem medo de me magoares,
Porque sabes, sentes,
Que estou receptiva,
Louca, pasmada,
Irracional e feliz.

A minha razão concentrou-se
Nos teus rins,
Nos teus beijos,
Nos bicos dos meus seios
Rijos,
Eternamente erectos e exitados por ti,
Quando te espreitam,
Olhares cruzam-se, bem safados,
Bocas, caninos afiados,
Estás louco de tesão,
Estou louca de tesão.

Preenches-me,
Eu dou-me a ti,
Com todo o gosto,
Com imenso prazer,
E sinto-te,
Sinto-te,
Sinto-te,
Ai...como eu amo sentir-te...
IWY
LL

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Madrugada Insana




Insana madrugada,

recheda de lembranças,

torturada por sabores e sentimentos,

desejos e vontades indescrtíveis.


Lentamente a tela negra recua,

deixando espaço a pensamentos claros,

os de quem acorda...


Mas na penumbra dos meus medos,

das minhas vontades loucas,

meus bichos tecem teimosamente

uma madrugada insana.


Nua e perdida,

nesta manhã fria,

cama desolada e vazia

aguenta mais este pedido :

dá-me um sonho colorido,

o esboço de um sorriso,

que satisfaça a minha mente,

desolada, triste e carente.


Dá-me um pouco de amor,

nem que seja por um minuto,

dá-me um pouco de ternura,

nem que seja um pouco morna,

dá-me paz

...e acorda-me,

acorda-me nos braços dele,

nem que seja por um segundo,
nem que seja no outro mundo...


Lili

IMY

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

No coment...


As línguas cumprem as promessas dos olhos
O beijo sorve, devora e aumenta a sede, a fome
De provar além do calor da boca e do hálito quente
A pele em brasa arrepiando-se a cada toque
Desbravar a geografia dos gemidos, com os dentes
O corpo, uma tela viva e ofegante, doce
A língua desliza desenhando círculos de fogo
As mãos agarradas nos cabelos, nos lençois
Enquanto os dedos passeiam inocentes
Roçando levemente, as unhas, trilhas vermelhas
Na maciez sensível da pele exposta e húmida

No calor infernal do quarto, o paraíso no pecado
A cada nova onda a quebrar contra o corpo
Mais e mais se aprofunda a invasão permissiva

Abrem-se as pernas, velas entregues á tempestade
Uma chuva de suor e esforço, uma dança de dois loucos
Feras a se entregar um ao outro.

A provocação do prazer é o diálogo dos sussuros
O fim de ambos pode ser mesmo o fim do mundo
Nem a morte tira o que se conquista quando se entrega
A alma e o corpo para serem consumidos juntos
Na fornalha dos desejos mútuos

Perder a batalha é ganhar mais um dia de vida
Uma manhã com cheiro de café e o barulho do chuveiro
E o sorriso sincero ao lado, preguiçoso e feliz
De ter o que sempre quis, renovado a cada aurora.

Postado por : e agora José ? (ver blogue)


ADOREI !!!