sexta-feira, 15 de outubro de 2010



Meu ópio vem dos teus lábios,
E os meus sonhos, que leio nos teus olhos,
Atravessam o meu coração impaciente
Por bater contra o teu peito.
Renuncio a qualquer outro prazer,
Qualquer outro olhar,
Pois não consigo olhar para longe
Contigo aqui tão perto.

Não quero olhar para longe,
Sinto-me tão viva assim.
Basta-me saber que vives,
Aqui, ali, tanto faz.
Só preciso de te saber vivo,
Porque sem ti não há cores,
Não há odores,
Nem sonhos,
Nada,
Nada que me prenda aqui.

4 comentários: